Ta todo mundo espiano...

Cansei desse blog, cansei dos meus sentimentalismos baratos (para os outros, claro pois para mim saem meio caros).
Nesse momento de mudar de vida caberia um silêncio reservado, porque ninguém merece escutar o que estou pensando.
Essa decisão vem também de uma crítica, pequena porém dolorida, que sofreu minha dissertação: “Certa dose de egolatria” Ta vendo no que dá se meter com jornalista? Três anos e deu no que deu. Se bem que alguns poderiam dizer que é de nascença.
A decisão agora é que neste blogue só constará, a partir de hoje, considerações filosóficas sobre minha vida. Chega de fofoca, de diz que disse. Com um certo espaço para parábolas ilustrativas. E um toque de sabedorias incompreensíveis. Coisas que no mínimo me façam pensar pra escrever. Não mais vômitos desabafantes emocionados e bêbados.

Quando eu não souber o que dizer, recorro ao meu repertório de frases, entre aspas, com citação de fonte. Com muito mais credibilidade.

Por exemplo, sobre o amor, meu amor difícil e sofrido, cito o velho mais jovem do momento, o Antônio José, ou seja qual for o nome dele: “O amor é um rock e a personalidade dele é um pagode”

Por exemplo, sobre o trabalho, meu trabalho chato e emburrecedor, cito: “Ninguém merece”.

Sobre o baratismo dos sentimentalismos, fica o Leminski: “o bicho alfabeto passa, fica o que não se escreve”

Sobre as sabedorias incompreensíveis, cito de novo o home: “um salto de sapo jamais abolirá o velho poço”

É pra isso que serve mestrado ou eu me desautorizei quando devia me autorizar?

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