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Mostrando postagens de maio, 2008

De volta para a ...cidadezinha

É a primeira vez, desde que saí desta cidade, que volto pra lá por vontade própria. Uma vez foi de ambulância, a outra, sem teto nem emprego. Não é bem um retooorno, estou lá na pequena cidade das coisas grandes só três dias por semana. De qualquer forma, ter escolhido voltar me dá finalmente uma sensação de volta pra casa, sem rancor e nem raiva, que alimentei por tanto tempo por esta cidade pequena em vários sentidos. Até descobri umas coisas bonitas. Olhem só. Ando dormindo como nunca. E descobri que o silêncio de lá até dói no ouvido, é a briga dos pardais que me acorda, ou a luz do dia, que de tão forte parece quase meio dia e ainda são oito horas da manhã. Tem também a minha rua, onde mora minha mãe há 22 anos. Os vizinhos são os mesmos, as árvores são as mesmas, a não ser as que cairam como o imenso pé de jaca onde enterrei minha cachorra para que pudesse ficar olhando lá de cima do terreno da vizinha. Estes mesmos vizinhos me cumprimentam como se eu nunca tivesse saído de lá. E