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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Uma Composição da T. do Amaral

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O caminho marcado por pedrinhas brancas e roliças ficara pra trás. Um grande prado verde assumia à minha frente o papel de infinito: caminho sem bordas, sem limites, nem trilhas. Em algum lugar por ali existe um oásis, eu sei. Consigo enxergá-lo mas não tenho certeza se já quero estar lá. Vou continuar nesta grama onde minhas pegadas não deixam marcas. Se alguém me quiser encontrar, segue meus cabelos que teimam em crescer contra o vento. Na outra ponta estarei eu.

Cupido, do Edward Munch

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Eu te convido para minha cama e neste abraço prolongado, ancestral e sempre inacabado, procuro com sede, com medo e com certeza, o amor. Algumas vezes você aparece como vento, como pedra, como eletricidade, como açúcar como anjo.