Para molhar a palavra
Toda vez que acordo de ressaca, estas cada dia mais brabas, penso: num guento mais beber!
Mas vejo que no cotidiano da amizade, mesmo que cada vez mais espaçado, entre vocês e eu sempre tem um copo de amarelo, de vinho ou de cor de ambar.
Com pouco ou muito teor alcóolico, em ocasiões especiais ou não, pra chorar as pitangas ou morrer de rir, contar novidades ou lembrar velharias, pra fumar muitos cigarros muitos, ou conseguir não fumar nada.
Daí, lendo o livro mais genial do último mês, encontrei a justificativa:
“Eu preciso molhar a palavra. E os nossos amigos estão com o ouvido seco.”
De Alexandre, o grande contador,
do livro Alexandre e outros heróis, Graciliano Ramos
Comentários
Beijos
Raquel
Bjo de um potencial futuro vizinho!
Beijos