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Mostrando postagens de setembro, 2005

“Eloqüência”

Ou “elouqüencia”, que deveria ser a palavra correta, meio relacionado a “louca”, que é como me sinto agora. Se tiverem que torcer por mim, rezem, peçam, inspirem minha eloqüência para que amanhã, a essa hora, eu já seja uma mestre. Faz dois dias que não trabalho, que pareço uma louca quente vagando entre computador, cozinha, varanda, rua. Preparo uns parágrafos da defesa, que contou com sete minutos, menos do que o desejado. Já terminei e não gostei do que fiz. Mas o problema está nesta palavra, defender o que se faz é, mas não deveria, ser difícil pra mim. Botei a alma aos bofes. Preocupada também com a festa, que no fundo é o melhor de tudo, escrevi para os amigos realmente esperando por todos. Liguei para outros de quem não tinha emeio. Foi engraçado, pois de cada um recebi um conselho, um melhor que o outro. 1. Meu professor de inglês, na prova oral que tive hoje: “Breath, remember breath. And...let them wait!” 2. A primeira conversa com Oriana, recém defendida, guerreira pra caral

Cratera no estômago

A defesa foi marcada, e no mesmo segundo uma cratera foi aberta no meu estômago. Maldito ácido corrosivo. Medo pânico de defender o que escrevi, que nem sei se concordo mais, já passou muito tempo. Não gostei de tanta coisa ali! Insegurança intelectual que não passou nestes três anos e uma dissertação depois. Desta forma peço a meus amigos que não venham para a defesa. Não me levem a mal, mas não quero público neste momento que considero difícil pra caramba. Nem mesmo público amigo que tenho certeza que qualquer problema ia me apoiar até o fim, dizendo que a banca é cretina, ou mesmo usando de violência para fazê-los assinar o formulário que me dirá: mestre. Sobre a jornada de festas comemorativas ainda nem consegui pensar direito. Mas tenho certeza, e essa sim poderia defender com unhas e dentes em frente a uma banca, de que quero todos nas festas, longínquos ou presentes. Começa na sexta dia 30, não sei quando vai parar...

que não tem fim

“ Eu vou te dar um prato de flores e no seu ventre vou fazer o meu jardim que não tem fim que não tem fim” Continuo o esforço pela diversificação das paixões. Livros, outras pessoas amigas, trabalhinhos, planos para outro blog, risadas, bebedeiras, comidas. Os dois últimos, além da conta. Visitei meus cachorros ontem, eles estão lindos e felizes. A baleia uma senhora respeitável, com cataratas e dentes poídos. A zaza gorda e meiga e brava como sempre. A chica também gorda mas bem musculosa, com as berebas usuais, uivando lindinha como sempre. O bê feliz e trouxa. A capitu, minúscula. Fiquei feliz que até vim fedendo cachorro pra casa, de saudade daquela muafa que só a matilha inteira sabe cultivar, por mais banhos que tomem. No mais, comi ameixinha do pé, visitei cachoeira na chuva, espantei gambá da lareira, tomei vinho e esquentei o pé gelado nos pés do moço que foi comigo. Coisa quente que é isso tudo, apesar do frio do feriado de pátria independente. Estou apaixonada também pelo si