la mer, la mer toujours recommencé
Penso então em respostas para uma pergunta que há muito me aflige. Você é o que você é ou o que você quer ser? (Não lembro direito da letra daquela música, como é que era? quem me guia…não sou eu, é o pai…?)
Penso afinal em quem está dirigindo essa porra desse caminhão desgovernado?
Eu nunca quis ser professora, demorei até amanhã pra fazer uma tatuagem no corpo que penso há 12 anos, não me livro dos meus mortos, das crises de 15 anos atrás, da vontade de solidão desse espírito às vezes tão velho.
Releio livros que não terminei e que às vezes até terminei mas não lembro. Da outra vez que li está lá grifado (o bom de ler a lápis): Vivo sem viver
Quando crescesse eu queria mesmo? Falar muitas línguas para me comunicar onde quisesse, viver em vários lugares, conhecer muitos homens, ler muitos livros. Talvez muita vontade para uma vida só. E essa vontade não me deixa dormir, eu não posso esquecer o que eu queria mesmo ser quando crescesse. Será que eu cresci?
(Nessa hora lembrei de uma outra música, que não era a que eu estava tentando lembrar. Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar…) pra combinar com o título, com o momento que se passa hoje.
Comentários
Talvez uma combinação dos dois?
Fiquei lembrando que a gente falou sobre isso perto das 4 da manhã e eu fui categórica ao dizer que somos o que somos...
Isso é muito fatalista, não?
Depois falamos mais.
Beijos.
Ana