Cupido, do Edward Munch


Eu te convido para minha cama
e neste abraço prolongado,
ancestral
e sempre inacabado,
procuro
com sede,
com medo
e com certeza,
o amor.

Algumas vezes você aparece
como vento,
como pedra,
como eletricidade,
como açúcar
como anjo.

Comentários

XICO CRUZ disse…
Que poesia linda!
encantador.

visite meuy blog

http://xicocruzmeninodalua.blogspot.com/
XICO CRUZ disse…
nadei contra a correnteza, segui o cheiro, o destino, o rio... aí encontrei. rs

bjão.
Gaya disse…
Lindo!Gostei muito.
Bjus de admiração
strl disse…
Nossa Cqs!

Esse seu Olhar-Poesia (sinestesia?) tá cada vez mais certeiro. Vc traduziu com precisão esse abraço Yin/Yang do Munch que põe em traço e cor, a busca, o amor.

Bjs
Ignorantão disse…
UUUUHHH´´AAAUUUH
que sensacion!
que dilícia!
granndes moneintoxs!
maN bOwerline disse…
Poesia perfeita,linda e pintura na mesma linha.
Anti disse…
Olá, gostei do seu blog, adicionei entre os meus links!
Valeu, até mais

www.abreteencefalo.blogspot.com
Eliane F.C.Lima disse…
Cara amiga,

Trabalho, há alguns anos,em minhas crítica literárias com relações de gênero (feminino/masculino). Convido você, poeta que domina com tanta destreza a língua, e que é mulher, a ler minhas duas últimas postagens, onde reflito sobre o tema, em http://literaturaemvida2.blogspot.com. Na antepenúltima, coloco um poema de minha autoria, bem-humorado, sobre essa relação. Aguardo-a lá.
Eliane F.C.Lima (http://poemavida.blogspot.com)
(http://conto-gotas.blogspot.com)

Postagens mais visitadas deste blog

Árvore da Vida, do Klimt

Ela eu, ela ela ela, ela ela eu