Carregando os livros que peguei de volta, num sopetão, sem olhar muito pra trás, sentei no ponto de ônibus da Corifeu.
Que estava vazia...que nem eu.
No caminho de volta, vi poesia... . no homem que corria pra pegar o ônibus . na moça de cor-de-rosa sentada encolhida nos degraus de um sebo
Será que alucinei depois da pinguinha mexicana?
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Anônimo disse…
"Nagual [pronuncia-se naual] também pode significar o desconhecido, em oposição ao conceito de tonal, o conhecido. O tonal é tudo aquilo que pode ser definido, descrito. O nagual é tudo aquilo que foge à descrição, a conceituação. Tonal é a nossa pessoa social, nosso corpo, algo que tem começo e fim. Já o Nagual não tem começo ou fim, é eterno."
Anônimo disse…
"Nagual [pronuncia-se naual] também pode significar o desconhecido, em oposição ao conceito de tonal, o conhecido. O tonal é tudo aquilo que pode ser definido, descrito. O nagual é tudo aquilo que foge à descrição, a conceituação. Tonal é a nossa pessoa social, nosso corpo, algo que tem começo e fim. Já o Nagual não tem começo ou fim, é eterno."
O conceito de vazio é relativo, assim como o conceito de chapação por pinga mexicana talvez seja. Sou mais um porre de vinho na Veridiana. Bem acompanhado, de preferência.
Anônimo disse…
Cuquinha! quanta saudade! Vamos fazer alguma farra amanhã? Ah, Já saí da ANPUH! Liberdade! E pobreza, mas peguei mais umas aulinhas prá pagar a pipoca da copa do mundo. Te ligo mais tarde. Beijocas Raquel
No dia que eu te encontrar de novo o mundo vai parar de rodar por uns instantes Eu vou te olhar e vamos começar a dançar uma música que talvez nem esteja tocando Eu vou deitar a cabeça no seu ombro, e, agarrada à sua mão, fechar os olhos De olhos fechados vou cheirar o seu pescoço e sua barba e seu cabelo E a música que não estava tocando vai emendar em outra e em outra Sei que vou secar uma lágrima em sua blusa, disfarçadamente E vou dizer, no pé do seu ouvido para que você nem ouça, meu amor
Das ficções penduradas pelo meu quarto esta é a única que não fala diretamente do amor. Apesar de que todos estes caracóis e bolinhas coloridas como flores só me fazem pensar nele. Dá pra perceber também que esta árvore da vida ultrapassa as molduras que puseram pra ela, num corcovear infinito de vais e vens, quase mesmo que nem a vida. Alguns galhos desta árvore mítica produziram uns frutinhos, que parecem ter dois olhos egípcios, os quais eu não consigo interpretar. Sentado quietinho, de costas pra nós, está o urubu, ou o corvo, ou uma coruja, ou mesmo um assum preto. Ele, de vez em quando, se alimenta dos frutinhos com olhos egípcios. Neste dia morre um monte de gente. Depois parece que ele faz cocô e fertiliza o chão ali embaixo, e mais bolinhas coloridas vão crescendo como flores. Nesse dia nasce mais um monte de gente e os galhos da árvore se contorcem de alegria...
Eu te convido para minha cama e neste abraço prolongado, ancestral e sempre inacabado, procuro com sede, com medo e com certeza, o amor. Algumas vezes você aparece como vento, como pedra, como eletricidade, como açúcar como anjo.
Comentários
Ah, Já saí da ANPUH! Liberdade! E pobreza, mas peguei mais umas aulinhas prá pagar a pipoca da copa do mundo.
Te ligo mais tarde.
Beijocas
Raquel